"Diz o provérbio: 'É preciso uma aldeia para educar uma criança!' Mas onde está a aldeia? Onde está a mãe/avó/tia/irmã disponível? Onde está a comunidade, o grupo, o suporte? Numa era do "corre-corre", do imediato, voltada para o individualismo, a maternidade pode ser um caminho muito solitário, sobretudo na chegada de um primeiro filho. Trocar expectativas, experiências, pontos de vista pode ter um impacto preponderante a quem inicia a jornada da maternidade. É certo que cada mulher é única e tem um bébé também ele único. Mas a história individual de cada uma vai-se cruzando, algures num ponto, com a de outra! O clube é o conjunto de intercepções de histórias. Afinal não somos nunca assim tão diferentes. Afinal não estamos assim tão sozinhas. Afinal a aldeia estava só adormecida!"

"Mesmo já não sendo recém mamã e já tendo passado a fase mais difícil, onde com toda a certeza este grupo me teria tranquilizado o coração angustiado de incertezas de primeira viagem. Mesmo assim tem sido delicioso partilhar experiências e olhar para trás e perceber que as minhas angústias e inseguranças foram tão naturais, e comuns. De certa forma tem resultado com uma espécie de terapia, em contexto de grupo, da cicatrização de feridas e dores que nem me lembrava mais e assim revisitar e ir lá acalmar a memória e desculpar-me a ansiedade. 😊"